Fundação Dom Luis

Palácio da Cidadela de Cascais,

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27 Mai » 10 Set '23

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BILHETEIRA NO LOCAL

Não sei o que é o tempo.

Não sei qual a verdadeira medida que ele tem,

se tem alguma. A do relógio sei que é falsa:

divide o tempo espacialmente, por fora.

A das emoções sei também que é falsa:

divide não o tempo, mas a sensação dele.

A dos sonhos é errada; neles roçamos o tempo,

uma vez prolongadamente, outra vez depressa (…)

Julgo, às vezes que tudo é falso, e que o tempo não é mais que uma moldura

para enquadrar o que lhe é estranho.

Livro do Desassossego, Bernardo Soares/Fernando Pessoa, 1982

Engrenagens do Tempo

A ARTE DA RELOJOARIA MECÂNICA

Na exposição que ora se apresenta na Galeria de Exposições do Palácio da Cidadela de Cascais - coordenada, atualmente, pela Fundação D. Luís I por encargo da Câmara Municipal de Cascais, no âmbito do Protocolo estabelecido com a Secretaria-Geral da Presidência da República - aborda-se a temática da medição do tempo, muito particularmente dos diferentes mecanismos de relojoaria.

Relógio de Mesa, Ass.: LeRoy & Fils (1828-1961), relógio Bapst & Falize (1880-1892) | caixa Prata, bronze dourado e esmalte

Inglaterra, Londres, Final do séc. XIX. | 350x153 mm | Museu Medeiros e Almeida | 2889

Nesta exposição pretendeu-se estudar e divulgar diferentes tipologias de relojoaria mecânica que integram as coleções municipais e que marcaram, em certa medida, o tempo publico e privado de Cascais, mas também mais de noventa diferentes “medidores do tempo” de produção nacional e europeia, nomeadamente francesa, inglesa, suíça, alemã, holandesa e belga, dos séculos XVII a XIX - a época áurea da relojoaria mecânica. Contou-se, para o efeito, com a prestimosa colaboração de mais de uma dezena de instituições públicas e privadas e de diversos proprietários particulares que, graciosamente, se prontificaram a ceder os seus relógios para os colocarem, temporariamente, à fruição de todos.

Relógio de Bolso, Ass.: John Gammom, London | Prata, prata champlevé, latão dourado, aço e vidro | Inglaterra, Londres, c. 1710

Diâm. 52 mm | Nº Inv. CCS 24

A exposição, comissariada pelo Conservador de Museus José António Proença, contou com textos de Lúcia Marinho, Fernando Correia de Oliveira e Luis Couto Soares e com a assessoria científica destes dois últimos investigadores, que se perfilam entre os mais reputados conhecedores e estudiosos de relojoaria mecânica em Portugal.

Relógio de Mesa, Sinclair Harding Chelton | Mármore, mogno, latão e aço | Inglaterra, Século XIX, 360x300x125 mm

Museu Medeiros e Almeida | 1059

Estamos certos de que esta iniciativa muito contribuirá para a valorização e divulgação do património móvel nacional, e uma achega muito importante no âmbito do estudo da relojoaria no nosso país e proporcionará, por certo, aos cascalenses, e a quem nos visita, uma visão tão abrangente quanto possível de uma das maiores criações do génio humano - a relojoaria mecânica.

Engrenagens do Tempo

A arte da relojoaria mecânica

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